sexta-feira, 13 de novembro de 2015

o céu revirado em dois

Triste como um gato na chuva
Essas ruas gritam nomes


É preciso esquecer esquecer esquecer
E o céu se revira em dois

Meus olhos e ouvidos cegos
Retirar do mundo
Imagens que perturbam o coração

Mas dentro do coração
E nas ruas
O céu revirado em dois


Nunca jamais talvez algum dia amanhã
As mãos da cantora me dizem
Enquanto a voz invade todo o espaço


Ao passo que logo cedo de manhã
Uma borboleta negra adentra o quarto




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